
Você tem medo de quê?
Taísa Adamowicz
Farmacêutica com pós-graduação em Dor e Acupunturista, Doutora em Fisiologia (UFPR)
Se
alguém lhe perguntar do que você tem medo, é possível que você responda “– de
nada”, mas ao mesmo tempo em que responde isso, uma (ou quem sabe mais de uma)
das palavras coloridas ao lado pode(m) estar passando pela sua cabeça
Se fez que sim com a cabeça, tudo bem, não precisa se culpar. Isso pode significar uma coisa bem simples: que você é normal! Só isso. Pois nesta lista estão alguns dos medos mais relatados pelas pessoas.

Mas afinal, o que é medo e para que ele serve?
Quando questionado sobre sentir medo, Bob Burnquist costuma responder que é o medo que o mantém vivo
Segundo um dicionário online Medo é a perturbação resultante da ideia de um
perigo real ou aparente ou da presença de alguma coisa estranha ou perigosa;
pavor, susto, terror. Apreensão (...)1.
Quando questionado sobre sentir medo, Bob Burnquist costuma responder que é o medo que o mantém vivo

O medo
que sentimos pode ser rápido e passageiro – um susto ou sobressalto – ou mais
longo e duradouro e isso vai depender do estímulo que o
provoca, que pode ser um ruído que logo cessa ou algo ameaçador que permanece
nas redondezas por mais tempo. Porém, há situações em que o estímulo é virtual,
ou seja, não está presente, mas pode acontecer a qualquer momento. Nesta
situação a sensação do medo pode se prolongar mais ainda2. “Quando isso acontece continuamente durante
muito tempo o sentimento se transforma em um estado de tensão ou estresse, e se
transforma em uma emoção chamada ansiedade”
2. Sobre a
ansiedade falaremos em outros posts.
Para finalizar essa conversa sobre o medo, deixo
um trecho de uma música da Banda Falamansa que trata do medo e de como
enfrentá-lo com muita delicadeza:
“Você que
tem medo de chuva, você não é nem de papel ou muito menos feito de açúcar
ou algo parecido com mel, experimente
tomar banho de chuva e conhecer a energia do céu a energia dessa água
sagrada que nos abençoa da cabeça aos pés”.
Referências
2Lent, R. Cem bilhões de neurônios. Editora
Atheneu, 2005.
Acho que a solidão é um dos maiores medos do ser humano, seja no aspecto físico e no aspecto psicológico. Alguns pensamentos, que pensamos ser exclusivamente nosso, acabam não sendo compartilhados por medo de ser incompreendido pelo próximo.
ResponderExcluirGostei muito do blog. Estão de parabéns pela iniciativa
Olá, Gabriel! Concordo com você. O medo, a solidão, a angústia e o sofrimento tem aumentado em nossa sociedade. Quem trabalha com pessoas sabe exatamente do que estou falando. Buscar uma vida mais plena, segura, confiante e feliz é um desafio! Acho que iniciativas como essa do blog pode nos auxiliar a refletir e mudar positivamente nossos estilos de vida e pensamento. Um abraço e muito obrigada pela contribuição!
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