QUE TAL COMEÇAR A SEGUNDA-FEIRA BEM?
Vamos falar sobre a Terapia do Riso?
Milene Vosgerau
Professora da UFPR, Terapeuta Comunitária e
Farmacêutica
O sorriso e o riso são as respostas físicas mais comuns
de bom humor, e estão associados a emoções positivas, como alegria e prazer e
relacionados a benefícios fisiológicos, psicológicos, sociais e espirituais.
Pode-se dizer que em todas as emoções agradáveis existe a expressão sorridente.
O bom humor é considerado como a capacidade de experienciar a vida de maneira
mais leve, mesmo em situações tensas, adversas e difíceis, levando as pessoas a
rirem mais e com maior frequência do que habitualmente. Em seu livro A
expressão das emoções no homem e nos animais, Darwin (1871) classificou o
sorriso e o riso como movimentos faciais inatos e universais.
Sabe-se que à medida que as habilidades humanas se
aperfeiçoam, a capacidade de sorrir diminui. Em média, uma criança com seis
anos sorri entre 300 e 400 vezes ao dia; um adulto 15 a 100 vezes e idosos
sorriem menos de 80 vezes. Além disso, há de se considerar que nem todos os
sorrisos são considerados como reflexo de um estado elevado de espírito e de
alegria de viver. Os sorrisos podem ser enganosos, já que a partir de
comportamentos socialmente apropriados, com tendência ao riso ‘protocolar’,
podem esconder pessoas com um estilo repressivo de enfrentamento de emoções
negativas, não relacionados a nenhum tipo de satisfação.
Interessante destacar que foi há mais de 100 anos que
Duchenne de Bologne, neurologista francês, descobriu como o verdadeiro sorriso
de satisfação difere de todos os outros sorrisos. A partir de estímulos
elétricos em diferentes regiões da face, investigou como cada músculo facial
alterava a aparência das pessoas a partir de fotografias das contrações
resultantes.
Segundo Duchenne, a emoção da alegria estava expressa na
face pela contração combinada dos músculos zigomático
maior e orbicularis oculi. O
primeiro obedece à vontade, mas o segundo só é ativado por sentimentos
verdadeiros, por uma emoção agradável. A inércia do orbicularis oculi no sorriso desmascararia um falso amigo. O
sorriso verdadeiro, portanto, é aquele que os cantos da boca se erguem, as
pálpebras se apertam e aparecem rugas em torno do canto do olho.
Fotos:
Duchenne e seus experimentos com estímulos elétricos em diferentes regiões da
face para elucidar os músculos envolvidos no sorriso
Após um século, Ekman e outros pesquisadores comprovaram
as evidências de Duchenne e, a fim de homenageá-lo, denominaram o sorriso
genuíno de ‘sorriso de Duchenne’. Em
geral, as pessoas que sorriem com os ‘olhos’ apresentam maior satisfação na
vida, tem pressão arterial menor e seus cônjuges e amigos as consideram
felizes.
Já existe comprovação científica que o bom humor está
relacionado positivamente a redução dos hormônios envolvidos na fisiologia do
estresse; redução da dor; melhora da
imunidade (BERK et al., 2001) e redução da ansiedade, medo e estresse
psicológico. Além disso, as pessoas que são bem-humoradas e riem com maior
frequência são geralmente mais saudáveis e mais capazes de sair de situações de
estresse com mais facilidade.
Assim, vamos aderir a TERAPIA DO RISO? Ela também é
conhecida como risoterapia ou geloterapia e é considerada uma prática
integrativa!
A sua qualidade de vida e saúde agradecem!
Referências:
Foto 1 e 2:
Foto 3.
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